Proporção divina em indivíduos oclusões classes I, II e III esqueléticas em radiografias cefalométricas laterais.

Priscila Tomaz Toniello, Mariliani Chicarelli da Silva, Lilian Cristina Vessoni Iwaki, Maria Gisette Arias Provenzano, Wilton Mitsunari Takeshita

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Resumen

Introdução: o conceito inicial de beleza remete a um conjunto que engloba harmonia e equilíbrio das proporções faciais estabelecidas pelas estruturas esqueléticas, dentárias e de tecidos moles.
Objetivo: o objetivo deste estudo foi analisara proporção divina em radiografias cefalométricas laterais de 93 indivíduos brasileiros adultos, acima de 18 anos, de ambos os gêneros, com classes I, II e III esqueléticas, não submetidos a tratamento ortodôntico, por meio do software de cefalometria "Aurea Ceph".
Métodos: para análise estatística, foi aplicada a análise de variância ANOVA, teste Tukey e T de Studentem nível de significância de 5 %.
Resultados: das sete razões estudadas, quando se avaliou as classes, evidenciou-se diferença estatisticamente significante entre a relação (N-Ena/V1S-DM16) nas classes I e III eas relações (A-Pog/V1-C1MS e A-Pog/V1S-MD16) nas classes II e III. Quando se comparou as razões nas diferentes classes em relação ao número áureo (1 618) houve diferença estatisticamente significante na classe I para as razões (N-Ena/V1S-DM16, V1S-C1MS/C1MS-DM16 e Ena-Me/AB); na classe II para as razões (A-Pog/V1-C1MS e A-Pog/V1S-MD16); e na classe III para as razões (N-Ena/V1S-DM16, Ena-Enp/V1S-C1MS, V1S-C1MS/C1MS-DM16 e Ena-Me/AB).
Conclusões: de acordo com a metodologia empregada e os resultados obtidos, concluiu-se que das sete razões analisadas, a classe I apresentou três razões divinas, a classe II duas e a classe III quatro. O grupo classe II apresentou razões divinas com componente dentário e medidas verticais, sugerindo que a magnitude do erro sagital é importante no conceito da estética facial.

Palabras clave

proporción áurea; proporción divina; cefalometría; estructura craneofacial; radiografía lateral cefalométrica.